O homem suspeito de ferir gravemente dois membros da Guarda Nacional em um ataque a tiros perto da Casa Branca, na tarde desta quarta-feira (26), é um cidadão afegão, segundo três fontes com conhecimento da investigação.
Autoridades informaram que o suspeito está sob custódia e teria agido sozinho, direcionando os disparos contra integrantes da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental em uma área turística movimentada, a poucos quarteirões da sede do governo americano, na véspera do Dia de Ação de Graças.
De acordo com Jeffery Carroll, chefe assistente executivo do Departamento de Polícia Metropolitana de Washington, o atirador surgiu de uma esquina, ergueu a arma e abriu fogo contra os militares. Carroll afirmou ainda que o suspeito também foi baleado, embora ainda não esteja claro quem efetuou o disparo que o atingiu.
Uma das fontes consultadas, que pediu anonimato por não estar autorizada a comentar o caso publicamente, informou que o homem tem 29 anos.
Pelas redes sociais, o presidente Donald Trump — que estava na Flórida — declarou que o atirador “pagaria um preço muito alto”. Segundo o secretário de Defesa, Pete Hegseth, o presidente também ordenou o envio de mais 500 soldados para Washington em resposta ao ataque.
Atualmente, mais de 2 mil membros da Guarda Nacional da Virgínia Ocidental, de Washington, D.C., e de diversos outros estados estão mobilizados na capital, como parte de um destacamento ampliado determinado por Trump em agosto para reforçar a sensação de segurança e conter a criminalidade.